PM resgata filhotes de jacaré e macaco em pote de sorvete no interior
Foram encontrados 25 filhotes presos dentro de um pote de sorvete e gaiolas no porta-malas de um carro. Dois homens foram presos
atualizado
Compartilhar notícia

São Paulo — Vinte e cinco filhotes de jacaré e macaco foram resgatados, nessa segunda-feira (3/2), na rodovia Castello Branco, em Avaré, interior de São Paulo. Os animais foram encontrados presos dentro de um pote de sorvete e gaiolas no porta-malas de um carro. Dois homens, de 20 e 30 anos, foram presos por transporte ilegal de animais silvestres, tráfico de animais e maus-tratos.
A apreensão aconteceu durante patrulhamento de equipes do Tático Ostensivo Rodoviário (TOR), que desconfiaram de um veículo e fizeram a abordagem. No porta-malas do carro foi encontrada uma sacola com gaiolas e potes, onde estavam os filhotes.
A Polícia Militar Rodoviária também encontrou com a dupla um frasco de um medicamento usado para dopar os animais.
Durante a abordagem, os dois suspeitos apresentaram histórias diferentes sobre o ocorrido. O ageiro, que alegou ser biólogo, afirmou que pegou os animais em Pará, com destino a São Paulo, onde receberia um pagamento.
Já o motorista, que não tinha Carteira Nacional de Habilitação (CNH), disse que pegou o homem e os animais em Ourinhos, no interior paulista, para levá-los até a capital.
O que aconteceu
- Dois homens, de 20 e 30 anos, foram presos, nessa segunda-feira (3/2), por transporte ilegal de animais silvestres na rodovia Castello Branco, no interior paulista.
- Foram encontrados 25 filhotes de macaco e jacaré no porta-malas do carro dos suspeitos.
- Além dos animais, foi apreendido um frasco de um medicamento utilizado para dopar os filhotes.
- O motorista dirigia sem a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e o ageiro alegou ser biólogo.
- De acordo com a polícia, as narrativas diferentes dos homens sobre o caso aumentaram a suspeita.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), os dois foram encaminhados ao Plantão Policial de Avaré, onde permanecem presos. A Polícia Civil também pediu a quebra do sigilo telefônico dos suspeitos para prosseguir com as investigações e identificar outros possíveis envolvidos no crime.
Os filhotes foram levados à sede da Polícia Militar Ambiental de Botucatu e, posteriormente, à Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia do município.