Rixa evangélica: Marcos Pereira reage a xingamentos de Silas Malafaia
Presidente nacional do Republicanos disse que pastor da Assembleia de Deus deixa de “se manifestar com inteligência” porque é movido a ódio
atualizado
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São Paulo – Presidente nacional do Republicanos, o deputado federal por São Paulo Marcos Pereira respondeu aos xingamentos do pastor Silas Malafaia. Aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, Malafaia fez duras críticas a Pereira por não ter defendido o projeto de lei que pede a anistia de pessoas envolvidas nos ataques às sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023.
Na resposta, Pereira disse que o ódio interfere na inteligência de Malafaia e que o pastor da “chega a espumar pela boca nas suas manifestações cheias de cólera”.
“Silas Malafaia exala e transpira ódio. Esse ódio faz com que ele deixe de refletir e se manifestar com inteligência”, afirmou Pereira. “Malafaia, que se julga um bom pastor, deveria cuidar das ovelhas ou, então, tornar-se um político de fato, disputar uma eleição e falar, de dentro do parlamento, como parlamentar”, seguiu.
Ele ainda disse que segue uma posição técnica de que “não é possível anistiar quem ainda não foi condenado”, que demonstra uma “tendência favorável à anistia”, mas que a decisão é da bancada dos 44 deputados federais do Republicanos.
Neste ano, o partido tem ampliado o protagonismo na Câmara dos Deputados, onde a proposta de anistia foi protocolada. No último dia 1º de fevereiro, o deputado Hugo Motta (Republicanos – PB) tomou posse como presidente da Casa.
Críticas de Malafaia
Malafaia é o principal líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo e criticou Pereira, que além de deputado é pastor da Igreja Universal. O ataque foi enviado por Malafaia em uma lista de transmissão do Whatsapp.
“Eu estou num misto de indignação e vergonha. O deputado Marcos Pereira, que é pastor da Igreja Universal e presidente do Partido Republicanos, ele envergonha à Igreja Universal e a todos os evangélicos”, disse Malafaia.
Malafaia é o organizador da manifestação bolsonarista do último domingo (16/3) que pediu em Copacabana a anistia aos envolvidos nos ataques aos Três Poderes. O pastor gastou cerca de R$ 100 mil para alugar trios elétricos e garantir a segurança do ato na Orla de Copacabana.
