SP: polícia descobre prédio de 3 andares usado para desmanche de motos
Os criminosos usavam a fachada de um comércio na República, centro da cidade, e desmanchavam cerca de 20 motos por dia no local
atualizado
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São Paulo — Uma investigação da Polícia Civil descobriu nessa segunda-feira (5/5) um prédio de três andares na República, centro de São Paulo, utilizado para o desmanche clandestino de motos roubadas. Os criminosos usavam a fachada de um comércio e desmanchavam cerca de 20 motos por dia no local.
Agentes investigavam uma quadrilha especializada em receptação de motos, quando identificaram o endereço usado pelos criminosos. Nessa segunda, eles vigiaram o prédio para verificar qualquer movimentação suspeita.
No imóvel, foram encontradas centenas de peças e órios de veículos. Pelo menos quatro motos roubadas ou furtadas, placas, aparelho inibidor de sinal, ferramentas, botijões de gás, comprovantes de pagamento, cadernos com anotações, cheques e mais de R$ 9 mil em espécie foram apreendidos.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), durante a vistoria, os agentes perceberam que a loja estava fechada, mas as luzes da parte de trás do estabelecimento estavam acesas. Em determinado momento, os policiais avistaram dois homens entrando no imóvel com duas motocicletas e, assim que saíram, abordaram os suspeitos.
Os agentes adentraram o local e o restante da quadrilha fugiu pelos fundos. Outras equipes foram acionadas, mas os suspeitos não foram encontrados. A perícia foi acionada e celulares dos envolvidos foram apreendidos.
Outros dois veículos utilitários de carga também foram apreendidos na ação. Mais tarde, enquanto o imóvel ava por perícia, uma vítima dos roubos foi ao estabelecimento e contou aos policiais que o rastreador instalado em sua motocicleta furtada horas antes estava lá. O veículo foi encontrado já em fase de desmanche.
Ainda de acordo com a SSP, os dois suspeitos abordados foram presos e encaminhados à 1ª Delegacia de Investigações sobre Furtos e Roubos de Veículos (Divecar) da Polícia Civil, onde permaneceram presos em flagrante. O caso foi registrado como adulteração de sinal identificador de veículo automotor, associação criminosa e receptação qualificada.
