Uganda confirma surto de ebola após registrar primeira morte
A vítima, um enfermeiro, morreu na quarta-feira (29/1). Este é o nono surto da doença em Uganda desde 2000
atualizado
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O Ministério da Saúde de Uganda informou, nessa quinta-feira (30/1), que a capital Kampala vive um surto de Ebola. A confirmação foi feita um dia após o registro da morte de um paciente.
A vítima era um enfermeiro do Hospital Nacional de Referência Mulago. O homem havia procurado atendimento em várias unidades de saúde após apresentar sintomas compatíveis com a febre hemorrágica.
As autoridades de saúde locais informaram que o paciente morreu devido à falência de múltiplos órgãos no hospital onde trabalhava. Testes laboratoriais confirmaram a infecçãoa pelo vírus conhecida como cepa do Sudão. Pelo menos 44 contatos próximos da vítima foram listados para rastreamento, incluindo 30 profissionais de saúde.
Ebola
- O ebola é uma doença grave, altamente infecciosa e transmitida pelo contato com fluidos corporais e pele de pessoas doentes.
- Os sintomas incluem febre alta, dor de cabeça, vômito com sangue, dores musculares e sangramento.
- O último surto de ebola em Uganda ocorreu entre o final de 2022 e janeiro de 2023, durando quase quatro meses. Na ocasião, 143 pessoas foram infectadas e 55 morreram, incluindo seis profissionais de saúde.
Congo investiga possíveis casos da doença
A República Democrática do Congo também investiga 12 possíveis casos de ebola no noroeste do país. Os casos em análise, incluindo sete mortes, ocorreram na província de Equateur, de acordo com o Centro Africano de Controle e Prevenção de Doenças (CDC da África). A região de florestas tropicais é um reservatório natural do vírus.
Os primeiros testes realizados na capital provincial deram negativo para ebola, mas as autoridades aguardam novos exames na capital Kinshasa para confirmação.
O Congo já enfrentou mais de uma dúzia de surtos de ebola no ado. O segundo maior ocorreu entre 2018 e 2020, causando quase 2.300 mortes. “Espero que não confirmemos esse surto, porque será muito para este país”, declarou Jean Kaseya, diretor-geral do CDC da África.
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