body { font-family: 'Merriweather', serif; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Regular'; src: local('Merriweather-Regular'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Bold'; src: local('Merriweather-Bold'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Heavy'; src: local('Merriweather-Heavy'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Italic'; src: local('Merriweather-Italic'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff') format('woff'); font-display: swap; }
metropoles.com

A Zona Franca da Guanabara e da Av. Faria Lima (por Roberto Caminha)

Antes de colocarem as suas genialidades a serviço do fechamento das Zonas Francas que deram certo, pensem em alguma coisa para substituí-las

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Suframa
Zona Franca de Manaus
1 de 1 Zona Franca de Manaus - Foto: Suframa

Quando o genial Ministro Roberto Campos emprestou a sua inteligência para os militares, que governaram após 1964, ele colocou, no colinho do Presidente Castelo Branco, um projeto de uma zona franca no Brasil: A Zona Franca da Guanabara. Qual o objetivo do gênio? Contrapor-se à Zona Franca do oriente e criar alternativas econômicas para o nosso Brasil inserir-se no mercado internacional. O Bob Fields tinha a cabeça no mundo, sempre pensando o melhor para a sua terrinha.

O Presidente Castelo Branco, leu e estudou o belíssimo trabalho, chamou o seu ministro e disse-lhe:

-Ministro, é um trabalho de dar inveja, mas a Zona Franca deve ser implantada aqui, neste lugar esquecido, chamado Amazônia, mais especificamente, em Manaus, ou vamos perder essa região para a cobiça do mundo. Eu começo a pensar que o Castelo Branco, em 1964, já sabia, através do S.N.I., que o menino Trump, sessenta e um anos depois, assumiria, pela segunda vez o poder dos Estados Unidos e viria com manias de anexação ao território americano, de vários lugares esquecidos na superfície da terra, dentre eles, e por motivo de segurança e não pela riqueza existente, a Groenlândia. Será que o “Olho Gordo e Bondoso” do americano não a por essa enjeitada Amazônia?

Eu já fiz cursos e assisti palestras dos lúcidos professores da FGV- Fundação Getúlio Vargas. Os camaradas são de primeira linha e não perdem tempo pensando em bobagens e lugares onde as coisas já aconteceram. A FGV jamais ousaria publicar e expor que uma Zona Franca deveria ser na Avenida Paulista ou na Av. Faria Lima. Uma Zona Franca, em São Paulo, levaria para a melhor cidade do Brasil, toda a pobreza da América do Sul e Central, como acontece na Zona Franca de Manaus, tirando essa preocupação dos governos paulistas que ainda não conseguiram limpar o caudaloso Rio Tietê e não conseguem dar água para as pessoas que moram em São Paulo.

Zonas francas são áreas onde empresas pagam menos impostos para incentivar a economia local. Se não existisse a Zona Franca de Manaus, o Governo Federal estaria mandando rios de dinheiro para o Amazonas, só para manter, neste território, a bandeira brasileira. Elas são criadas em locais de baixo desenvolvimento por alguns motivos:

1.     Falta de empregos – Nessas regiões, há poucas oportunidades de trabalho.

2.    Atração de empresas – Com menos impostos, empresas se interessam em abrir fábricas e escritórios.

3.    Geração de empregos – Mais empresas significam mais trabalho para as pessoas do local.

4.    Melhoria da economia – Com mais dinheiro circulando, o comércio cresce.

5.    Desenvolvimento da infraestrutura – Estradas, escolas e hospitais podem melhorar.

6.    Redução da pobreza – Com trabalho e melhores condições, a população tem mais qualidade de vida.

7.    Equilíbrio regional – Ajuda a diminuir a diferença entre áreas ricas e pobres do país.

8.    Aumento das exportações – Empresas produzem mais e vendem para outros países.

9.    Inovação e tecnologia – Novas fábricas podem trazer conhecimento moderno.

10.  Fixação da população – Com oportunidades, as pessoas não precisam se mudar para grandes cidades.

11.  Maior arrecadação futura – No longo prazo, o governo pode arrecadar mais impostos com o crescimento da região.

12. Exemplo bem-sucedido – Em muitos países, zonas francas já ajudaram regiões pobres a crescer.

13. Devastação – Evitar devastação, como aconteceu com a Mata Atlântica. A  Zona Franca de Manaus não deixou acontecer com a floresta amazônica.

A Zona Franca de Manaus, não é um Paraíso Fiscal, é o Paraíso do Fisco. Essa frase causa inveja a muitos economistas da região amazônica, onde me incluo. Ela deve, sempre, ser repetida que saiu dos estudos do amazonólogo Samuel Benchimol, professor de economia com dezenas de livros e trabalhos publicados. Nenhum com bobagens.

Algum japonês, chinês, coreano ou alemão viria para a esquecida Amazônia, transformar a cidade de Manaus no maior centro produtor de televisores das Américas, se não fossem os incentivos da Zona Franca de Manaus?

Algum gênio viria para o centro da floresta, transformar o calor das folhas, no segundo produtor mundial de ar condicionados do mundo, só perdendo o primeiro lugar, e por muito tempo, para os chineses?

Algum indiano, tailandês, japonês ou chines viria para a Amazônia produzir 100% das motocicletas do Brasil, muitas totalmente produzidas com matéria-prima brasileira?

Essas fábricas contratam mão-de-obra brasileira e muitos produtos usados nas fábricas do Polo Industrial de Manaus, são adquiridos do nosso Brasil, o que incrementa a produção industrial e o PIB dos nossos sonhos.

Antes de colocarem as suas genialidades a serviço do fechamento das Zonas Francas que deram certo, pensem em alguma coisa para substituí-las. Só acabar com as zonas francas não resolverá o problema do meu Brasil varonil.

 

Roberto Caminha Filho, economista, fã da FGV, sente muita inveja daqueles que querem reinventar a roda.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os os a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comBlog do Noblat

Você quer ficar por dentro da coluna Blog do Noblat e receber notificações em tempo real?