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O ar que nos alimenta (por Eduardo Fernandez Silva)

Pesquisas recentes mostram que ao respirar obtemos muitos dos nutrientes de que necessitamos! A notícia é boa e ruim!

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Pessoa respirando e olhando para cima- Metrópoles
1 de 1 Pessoa respirando e olhando para cima- Metrópoles - Foto: Getty Images

Décadas atrás, quando pela primeira vez se cogitou que o ar pudesse nos alimentar, a informação gerou, principalmente, dúvida e desprezo. Houve um casal que ganhou fama por dizer que se alimentava apenas com ar e a energia do universo. Falso! Mas, se não podemos sobreviver unicamente respirando nutrientes, pesquisas recentes – conforme a revista New Scientist – demonstraram que sim, há nutrientes importantes no ar que respiramos e deles nos beneficiamos. Mostraram, também, que a quantidade e o tipo de nutrientes variam conforme a região onde se vive, com impactos diferentes sobre o corpo humano.

Para muitos, a primeira reação à ideia de nos nutrirmos pelo ar é ridicularizá-la. Indagariam: como pode? Essas mesmas pessoas incrédulas deveriam antes ponderar que há exemplos claros que a composição do ar que respiramos interfere em nosso corpo: a começar pela inalação de drogas como a cocaína e outras. Estas, sem dúvida, não nutrem o usuário, mas causam tantos impactos em nossos corpos que a possibilidade de estes serem afetados por componentes do ar que se respira fica demonstrada. É crescente o uso medicinal de drogas inaláveis para sedação, analgésicos e contra dor de cabeça, reforçando a evidência da rota nariz-cérebro para impactar o corpo humano. A insulina, a vitamina B-12 e outras podem entrar na corrente sanguínea através dos pulmões.

Cada animal humano respira cerca de 7.000 a 8.000 litros de ar por dia. A pergunta seguinte é: há, no ar, nutrientes favoráveis à nossa saúde? Sim, diversos deles. Próximo ao mar, a quantidade de iodo no ar é bem maior que longe dele. Pesquisas mostraram que soldadores expostos a grandes quantidades de partículas de manganês no ar correm o risco de acumular quantias neurotóxicas por meio da rota nariz-cérebro, por vezes resultando em comprometimento cognitivo e sintomas do Parkinson.

Há ainda exemplos de diversos outros elementos, como o ferro e o zinco, partículas dos quais são transportadas pelo ar e nos nutrem. Até aqui, a boa notícia da alimentação por via pulmonar. Mas, como tudo neste mundo, há também o outro lado da moeda.

Se há nutrientes no ar, nele também há poluentes graves. Além das sete milhões de mortes anuais causadas pelos combustíveis fósseis, há a ingestão e a inalação de outros componentes cujos efeitos são pouco conhecidos. Estudos recentes sobre os microplásticos mostram que diversos animais desenvolvem comportamentos estranhos em razão do microplástico ingerido e inalado.

Por que não também os animais humanos? Estima-se que cada um destes ingira 52.000 partículas desse subproduto do lucro de algumas empresas por ano, além de inalar outras 70.000 no mesmo período! Ratos expostos a essas partículas mostram-se propensos ao esquecimento e a comportamentos antissociais.

Estará também na alta ingestão e inalação de microplásticos uma das razões do comportamento estranho, embora frequente, e antissocial de tantos governantes atuais?

 

Eduardo Fernandez Silva. Ex-Diretor da Consultoria Legislativa da Câmara dos Deputados

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