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No mundo, segundo a Unesco, já são mais de 2 milhões de novos títulos anuais e mais de 200 milhões de obras lançadas em toda a existência humana. Perante números tão superlativos, é inevitável que um pretenso autor se pergunte: por que eu — justamente eu! — deveria lançar um livro? Ou por que minha empresa deveria publicar algo? A resposta é óbvia e clichê, mas, como todas as obviedades e todos os clichês, é a mais pura verdade — e precisa ser dita —: porque a sua história é somente sua. Do mesmo modo, sua imagem, suas pretensões e, principalmente, seus públicos são únicos. Pense em um alvo, com seus círculos concêntricos. Leia também M Buzz Mercado editorial: o marketing para o futuro pode estar no ado M Buzz 10 estratégias de marketing digital que estão perdendo força este ano M Buzz Marketing híbrido: como integrar experiências on e off M Buzz O que a Internet das Coisas tem a ver com o marketing digital? No círculo mais interno, estão “os seus”: sua família, seus amigos mais próximos, seus sócios, enfim, as pessoas que acompanharam cada o de suas empreitadas, que o apoiaram em seus fracassos e brindaram seus êxitos. Contar sua história e de seus negócios, além de um justo agradecimento, é o necessário registro, em relatos e imagens, de um legado único, mas que se perderia com o tempo. Depois, no próximo círculo, vêm os envolvidos diretamente nos negócios: lideranças, colaboradores e demais parceiros. Esses talvez pensem que apertam parafusos, calculam resultados, prestam serviços e nada mais. Produzir uma obra histórica lhes permitirá saber que, na verdade, estão envolvidos em atividades relevantes, que impactaram e seguem impactando milhares de pessoas e que possuem enorme peso histórico, econômico e social. Com mais pertencimento e conscientização interna, surge um ambiente com mais motivação e inspiração — e resultados. Por fim, pensemos nos círculos mais exteriores, onde as consequências para as marcas envolvidas em projetos editoriais são ainda mais visíveis. Junto aos stakeholders, o incremento e a consolidação do posicionamento é o grande produto. Conhecer sua história e contemplar seus resultados, tanto no livro em si como nos eventos a ele ligados, levarão atuais e futuros clientes a uma maior percepção de respeitabilidade e iração, com desdobramentos comerciais importantes. Já para o público em geral, relacionado e interessado ou não nos seus produtos e serviços, o que você tem a oferecer não é menos valioso. Seus ensinamentos enquanto empreendedor e os cases de sucesso de seus negócios abrem portas para palestras, entrevistas e outras formas de divulgação. Associações empresariais, instituições de fomento e ensino e publicações especializadas discutem e estudam casos como os seus, de marcas e líderes que decidiram contar a sua história. 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Marketing editorial: como os livros podem impulsionar as marcas

Mais do que o registro de um legado, contar sua história incrementa a reputação e gera novos negócios

atualizado

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Estima-se que o Brasil já ou dos 150 mil livros publicados por ano. No mundo, segundo a Unesco, já são mais de 2 milhões de novos títulos anuais e mais de 200 milhões de obras lançadas em toda a existência humana. Perante números tão superlativos, é inevitável que um pretenso autor se pergunte: por que eu — justamente eu! — deveria lançar um livro? Ou por que minha empresa deveria publicar algo?

A resposta é óbvia e clichê, mas, como todas as obviedades e todos os clichês, é a mais pura verdade — e precisa ser dita —: porque a sua história é somente sua. Do mesmo modo, sua imagem, suas pretensões e, principalmente, seus públicos são únicos. Pense em um alvo, com seus círculos concêntricos.

No círculo mais interno, estão “os seus”: sua família, seus amigos mais próximos, seus sócios, enfim, as pessoas que acompanharam cada o de suas empreitadas, que o apoiaram em seus fracassos e brindaram seus êxitos.

Contar sua história e de seus negócios, além de um justo agradecimento, é o necessário registro, em relatos e imagens, de um legado único, mas que se perderia com o tempo.

Depois, no próximo círculo, vêm os envolvidos diretamente nos negócios: lideranças, colaboradores e demais parceiros. Esses talvez pensem que apertam parafusos, calculam resultados, prestam serviços e nada mais.

Produzir uma obra histórica lhes permitirá saber que, na verdade, estão envolvidos em atividades relevantes, que impactaram e seguem impactando milhares de pessoas e que possuem enorme peso histórico, econômico e social. Com mais pertencimento e conscientização interna, surge um ambiente com mais motivação e inspiração — e resultados.

Por fim, pensemos nos círculos mais exteriores, onde as consequências para as marcas envolvidas em projetos editoriais são ainda mais visíveis. Junto aos stakeholders, o incremento e a consolidação do posicionamento é o grande produto.

Conhecer sua história e contemplar seus resultados, tanto no livro em si como nos eventos a ele ligados, levarão atuais e futuros clientes a uma maior percepção de respeitabilidade e iração, com desdobramentos comerciais importantes.

Já para o público em geral, relacionado e interessado ou não nos seus produtos e serviços, o que você tem a oferecer não é menos valioso.

Seus ensinamentos enquanto empreendedor e os cases de sucesso de seus negócios abrem portas para palestras, entrevistas e outras formas de divulgação.

Associações empresariais, instituições de fomento e ensino e publicações especializadas discutem e estudam casos como os seus, de marcas e líderes que decidiram contar a sua história.

Em todos os casos, em todos os níveis de relacionamento, o projeto editorial é uma eficaz estratégia de marketing. As páginas de seu livro, com as imagens e os relatos do ado e do presente, registram um legado único e incrementam a reputação dos envolvidos, consolidando sua imagem, melhorando o ambiente de trabalho e gerando novos negócios.

Mateus Colombo Mendes é sócio-diretor da Critério Editorial.

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