PT se manifesta após governo Trump avançar em sanções contra Moraes
A bancada do PT na Câmara dos Deputados se manifestou após o governo Trump afirmar que há “grande chance” de sancionar Alexandre de Moraes
atualizado
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A bancada do PT na Câmara dos Deputados se manifestou, nesta quarta-feira (21/5), após o governo Trump afirmar que há “grande chance” de sancionar o ministro Alexandre de Moraes (STF) com a severa Lei Magnitsky.
“A Bancada do PT na Câmara manifesta repúdio às gravíssimas declarações de ameaças de sanções feitas pelo secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, contra o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes em decorrência de sua atuação firme contra os golpistas que tentaram abolir a democracia no Brasil, entre eles o ex-presidente Jair Bolsonaro.”
“O Brasil é uma nação soberana que pauta suas relações externas com base nos princípios da não-intervenção, da autodeterminação dos povos e da igualdade entre os Estados. Reafirmamos nosso repúdio a qualquer tentativa de interferência externa em assuntos internos do país, especialmente quando se trata de decisões judiciais que visam proteger o Estado Democrático de Direito.”
“Nós, parlamentares do PT, defendemos a independência e a harmonia entre os poderes bem como a soberania das instituições brasileiras. Repudiamos veementemente a tentativa do governo dos EUA de politizar decisões judiciais, atentando contra a soberania brasileira e o STF por sua atuação contra os golpistas liderados pelo ex-presidente da República.”
“O STF, sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes, está avançando no julgamento contra os responsáveis pela conspiração de golpe antidemocrático que culminou, em 8 de janeiro de 2023, em ataques terroristas às sedes dos Três Poderes. A data ficará marcada como uma tentativa brutal de destruir a democracia no Brasil.”
“Como bem destacou o ministro, o Brasil deixou de ser colônia em 1822. Não itiremos qualquer forma de submissão ou ingerência estrangeira em nosso ordenamento jurídico. Nosso compromisso é com um país justo, democrático e soberano, onde o povo decida seu destino sem interferências externas.”