OAB repudia suposto ataque a defensor de PMs ligados ao caso Gritzbach
OAB de Sorocaba emitiu uma nota em defesa de Mauro Ribas, advogado de PMs acusados de executar delator do PCC Vinícus Gritzbach
atualizado
Compartilhar notícia

São Paulo — A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Sorocaba emitiu neste domingo (2/2) uma nota de repúdio ao suposto ataque sofrido pelo advogado Mauro Ribas.
Ribas defende três policiais militares investigados por envolvimento no assassinato do delator do PCC Vinícus Gritzbach, e diz ter sido alvo de suposto atentado a tiros na tarde desse sábado (1º/2), em Sorocaba, interior de São Paulo.
A nota é assinada pelo presidente da 24ª secção da OAB, João Paulo Milano; pela vice-presidente, Adriana Mazzarino Sanches; pelo diretor-geral, Murilo Raszl Cortez; pela secretária-geral adjunta, Marcela de Moraes Pinto Alvez; e pelo diretor-tesoureiro, Bruno Martinghi Spinola.
A entidade destaca no texto que “acompanhará de perto todas as investigações para que os responsáveis sejam identificados e devidamente responsabilizados, cobrando das autoridades competentes a máxima urgência e rigor na apuração deste crime”. Veja:

Entenda o caso
- Advogado Mauro Ribas defende três policiais militares acusados de participar da execução de Vinícius Gritzbach, delator do PCC
- Ribas defende o soldado Ruan Silva Rodrigues e o cabo Dênis Antônio Martins, suspeitos de serem os atiradores, e o tenente Fernando Genauro da Silva, acusado de dirigir o carro utilizado no crime.
- Ele relata ter sido alvo de um atentado a tiros na Rua Projetada 1, no bairro Quintais do Imperador, em Sorocaba.
- Ribas relatou à polícia que conduzia seu veículo quando foi alvo de disparos de armas de fogo e ficou ferido no rosto por causa dos estilhaços do vidro.
- Em entrevista ao Metrópoles, Ribas disse estar “atordoado” com o suposto ataque.
Além da OAB de Sorocaba, a Associação dos Advogados Militantes no Tribunal do Júri de São Paulo, da qual Mauro é um dos fundadores, publicou uma nota de repúdio ao ataque.
Nela, a presidente da associação, Priscila Dias Modesto, escreveu que “não podemos e não vamos aceitar esse tipo de violência contra um colega que, assim como tantos outros advogados, apenas cumpre sua missão”.