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PF: policial delatado por Gritzbach lavou dinheiro para “viúva do PCC”

Policial Civil Rogerio de Almeida Felício, o Rogerinho, é companheiro de viúva de ex-gerente do PCC e delatado por empresário morto em 2024

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Homem sorri ao lado de mulher de cabelos longos, que segura carinhosamente rosto de companheiro - Metrópoles
1 de 1 Homem sorri ao lado de mulher de cabelos longos, que segura carinhosamente rosto de companheiro - Metrópoles - Foto: Reprodução/PF

São Paulo — No relatório em que indiciou 14 suspeitos por envolvimento nos crimes delatados por Vinícius Gritzbach, assassinado em novembro de 2024, a Polícia Federal (PF) descreveu, em detalhes, como o policial civil Rogério Almeida Felício, o Rogerinho, se uniu à sua companheira, que é viúva de um falecido gerente do Primeiro Comando da Capital (PCC), para cobrar dívidas e até assumir a empresa que era usada pelo traficante de drogas para lavar dinheiro.

A investigação teve início a partir do trecho da delação de Gritzbach que dizia respeito às extorsões que ele teria sofrido de policiais civis, incluindo um delegado, responsáveis pelo inquérito que lhe atribuíra o assassinato do traficante Anselmo Santa Fausta, o Cara Preta. O delator morreu negando o crime e afirmou que policiais levaram relógios de luxo, se apossaram de um sítio e de dinheiro vivo em meio a uma cobrança de R$ 40 milhões para não incriminá-lo.

6 imagens
Rogerinho casou-se com viúva de gerente do PCC que fazia elo da rua com a cúpula na cadeia
Casal viajava para vários países
Marido e mulher também são sócios em empresas investigadas pela PF
Casal postava fotos demonstrando carinho
Atual esposa de policial é viúva de chefe do PCC
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Rogerinho e a esposa gostavam de ostentar na internet

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Rogerinho casou-se com viúva de gerente do PCC que fazia elo da rua com a cúpula na cadeia

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Casal viajava para vários países

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Marido e mulher também são sócios em empresas investigadas pela PF

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Casal postava fotos demonstrando carinho

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Atual esposa de policial é viúva de chefe do PCC

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Somente a Rogerinho (foto em destaque), a PF atribuiu os crimes de peculato, corrupção, associação criminosa, extorsão e lavagem de dinheiro. Como mostrou o Metrópoles, ele tem um patrimônio milionário, é dono de um condomínio de casas no litoral sul de São Paulo, sócio de uma empreiteira, e tem fama de ostentar uma vida de luxo nas redes sociais.

Rogerinho é companheiro de Danielle Bezerra dos Santos, que é viúva do ex-gerente do PCC Felipe Geremias dos Santos, o Alemão. Do celular dela, a PF extraiu mensagens que demonstraram que Danielle ou a cobrar dívidas que o ex-marido criminoso tinha a receber antes de morrer e, para isso, contou com ajuda de Rogerinho. Ela dizia aos devedores que ficou responsável por “tirar o dinheiro da rua”.

“Se você quiser devolver o dinheiro, eu vou aceitar, pra mim é mais cômodo ficar recebendo juros seu do que receber o dinheiro? Claro, mas se você não tiver dando conta de pagar os juros, quem sou eu para falar alguma coisa, né? Obviamente que eu vou aceitar receber o capital, mas em espécie, da mesma forma que você pegou com Felipe, assim em imóvel não tem serventia nenhuma”, disse ela a um devedor.

Rogerinho debatia abertamente essas cobranças com Danielle. “É, mas tem que pagar, né? Tem que pagar, não é poucas ideia [sic]? Ele não falou que era você pra lá e eles pra cá, e ele ainda é zé povinho, não é nem bandido esse filho da puta, tem que te pagar sim”, disse o policial em uma dessas conversas. Em outro diálogo, mais agressivo, ele ameaça até usar viatura “caracterizada” e dar um “cassete” em um devedor.

Segundo a PF, Danielle mantinha contato com integrantes do alto escalão do PCC, como era o caso de Márcio Barbosa da Silva, conhecido como Beiço de Mula, um dos líderes na região do ABC paulista. Nas mensagens com o traficante, foram encontrados até mesmo diálogos sobre uma briga dele com Rogerinho que teria sido resolvida com um agrado: foi oferecido a Beiço de Mula um camarote em um show onde o policial faria bico de segurança privada.

A PF também identificou mensagens que mostravam Rogerinho supostamente ajudando Danielle a operar dinheiro de seu pai, que estava foragido pelo crime de homicídio. Em meio a essas movimentações financeiras, foi identificado que Rogerinho usava uma empresa em nome de um testa de ferro que antes era operada pelo ex de Danielle, o Alemão, antes de sua morte.

Segundo a PF, “ao longo da investigação, restou evidente a participação de Danielle na distribuição de recursos que constituem produto de atividades ilícitas desenvolvidas pelo crime organizado no Estado de São Paulo, notadamente vinculadas ao PCC”.

“Os recursos de origem espúria que constituem objeto de branqueamento pelo casal são decorrentes, ainda, dos atos de corrupção policial levados a efeito por Rogerio, conforme demonstrado ao longo do apuratório”, concluiu a PF.

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