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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação, mostra que os preços de bens e serviços subiram 0,36% em maio — um recuo de 0,07 ponto percentual em relação à taxa de abril (0,43%). Os dados referentes ao IPCA-15 foram divulgados nesta terça-feira (27/5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o IBGE, o maior impacto veio da energia elétrica residencial, que registrou variação de 1,68%, influenciada pela mudança na bandeira tarifária, que ou de verde para amarela no mês. Embora tenha registrado alta, a prévia da inflação desacelerou em relação ao mês anterior. Isso porque o resultado veio abaixo das expectativas do mercado financeiro, que projetava, em média, alta de 0,43% em maio. No acumulado de 12 meses, a prévia da inflação tem alta de 5,4%, abaixo dos 5,49% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. No ano, subiu 2,8%. Em maio de 2024, o IPCA-15 foi maior, de 0,44%. Leia também Economia IPCA-15 sobe 0,36% em maio, com alta de energia e medicamentos Negócios Ibovespa bate recorde e supera 140 mil pontos após IPCA-15. Dólar cai Economia Energia elétrica é a maior “vilã” da prévia da inflação em maio Economia Fazenda projeta inflação a 5% em 2025 e vê queda a partir de setembro O que diz o mercado De acordo com analistas do mercado ouvidos pela reportagem do Metrópoles nesta manhã, pouco depois da divulgação dos dados pelo IBGE, a inflação menor que o esperado em maio reforça a tese de que o Banco Central (BC) deve interromper a alta dos juros – mas ainda é cedo para imaginar uma possível redução da Selic. A elevação da taxa básica de juros é o principal instrumento dos bancos centrais para controlar a inflação. Atualmente, a Selic está em 14,75% ao ano, maior nível em quase duas décadas e sexta alta consecutiva. Quando o Copom aumenta os juros, como agora, o objetivo é conter a demanda aquecida, o que se reflete nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Assim, taxas mais altas também podem conter a atividade econômica. Ao reduzir a Selic, por outro lado, a tendência é a de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. “Além da queda da inflação de alimentos, a leitura qualitativa também foi mais benigna, mostrando sinais de desaceleração tanto nas medidas de núcleo como de serviços”, afirma Rafaela Vitoria, economista-chefe do Banco Inter. “No acumulado de 12 meses, ainda vemos alta na média dos núcleos para 5,1% e serviços subjacentes, para 6,5%, que seguem acima do teto da meta”, pondera a economista. Segundo Rafaela, “a desaceleração na margem deve consolidar a expectativa de fim de ciclo de alta da Selic e manutenção da taxa em 14,75% a partir da próxima reunião, em junho”. “Está cedo ainda para falar em cortes. Mas sem novos estímulos fiscais do governo (o que não é óbvio, com tantas medidas sendo anunciadas) e com maior contingenciamento de gastos, o processo de desinflação pode se consolidar e podemos começar a discutir a redução da Selic no final do ano”, avalia. O economista Maykon Douglas, por sua vez, diz que “o IPCA-15 deste mês veio abaixo do esperado e com uma composição melhor do que a vista nas últimas leituras, com surpresas para baixo em itens como alimentos e nas principais métricas subjacentes”. “No entanto, os serviços subjacentes estão acima dos 7% desde o fim do ano ado, ao mesmo tempo em que a atividade doméstica e o emprego não dão trégua e têm surpreendido. Isso continua a exigir uma política monetária restritiva por parte do BC”, observa. Rafael Cardoso, economista-chefe do Banco Daycoval, reforça que “o IPCA-15 deste mês veio com uma leitura qualitativa um pouco melhor”. “Isso não deve ter grandes implicações para o BC. Mas o ajuda no curto prazo, obviamente, com uma inflação mais comportada, para ter mais conforto para o encerramento do ciclo”, afirma. IPCA-15 O IPCA-15 difere do IPCA, que mede a inflação oficial do país, na abrangência geográfica e no período de coleta, que começa no dia 16 do mês anterior. Por essa razão, ele funciona como uma prévia do IPCA. O indicador coleta dados sobre as famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos. Ele abrange: Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador, Curitiba, Brasília e Goiânia. Em abril, o IPCA-15 foi de 0,43% — um recuo de 0,21 ponto percentual em relação à taxa de março (0,64%). A próxima divulgação, referente a junho, será feita em 26 de junho. 9 imagensFechar modal.1 de 9Inflação é o termo da economia utilizado para indicar o aumento generalizado ou contínuo dos preços de produtos ou serviços. Com isso, a inflação representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda de um paísKTSDESIGN/SCIENCE PHOTO LIBRARY / Getty Images2 de 9Em outras palavras, se há aumento da inflação, o dinheiro a a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moedaOlga Shumytskaya/ Getty Images3 de 9Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum delesJavier Ghersi/ Getty Images4 de 9No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileirasboonchai wedmakawand/ Getty Images5 de 9De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externasEoneren/ Getty Images6 de 9No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moedaselimaksan/ Getty Images7 de 9No bolso do consumidor, a inflação é sentida de formas diferentes, já que ela não costuma agir de maneira uniforme e alguns serviços aumentam bem mais do que outrosAdam Gault/ Getty Images8 de 9Isso pode ser explicado pela forma de consumo dos brasileiros. Famílias que possuem uma renda menor são afetadas, principalmente, por aumento no preço de transporte e alimento. Por outro lado, alterações nas áreas de educação e vestuário são mais sentidas por famílias mais ricasJavier Zayas Photography/ Getty Images9 de 9Ao contrário do que parece, a inflação não é de todo mal. Quando controlada, é sinal de que a economia está bem e crescendo da forma esperada. No Brasil, por exemplo, temos uma meta anual de inflação para garantir que os preços fiquem controlados. O que não pode deixar, na verdade, é chegar na hiperinflação - quando o controle de todos os preços é perdidocoldsnowstormv/ Getty Images   Variação e impacto por grupos Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 18 de março a 14 de abril (referência) e comparados com aqueles vigentes de 13 de fevereiro a 17 de março (base). Sete dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados registraram variação positiva no mês. 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Ainda é cedo para falar em corte de juros, avalia mercado após IPCA-15

Inflação menor que o esperado em maio reforça a tese de que o Banco Central (BC) deve interromper a alta dos juros, mas ainda sem cortes

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Fachada do edifício sede do Banco Central do Brasil, em Brasília Metrópoles
1 de 1 Fachada do edifício sede do Banco Central do Brasil, em Brasília Metrópoles - Foto: BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto

Apesar de os dados da chamada “prévia” da inflação oficial do Brasil terem vindo abaixo do esperado pela maioria dos analistas, o mercado avalia como prematura a eventual discussão sobre o início do ciclo de queda da taxa básica de juros, a Selic.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação, mostra que os preços de bens e serviços subiram 0,36% em maio — um recuo de 0,07 ponto percentual em relação à taxa de abril (0,43%).

Os dados referentes ao IPCA-15 foram divulgados nesta terça-feira (27/5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o IBGE, o maior impacto veio da energia elétrica residencial, que registrou variação de 1,68%, influenciada pela mudança na bandeira tarifária, que ou de verde para amarela no mês.

Embora tenha registrado alta, a prévia da inflação desacelerou em relação ao mês anterior. Isso porque o resultado veio abaixo das expectativas do mercado financeiro, que projetava, em média, alta de 0,43% em maio.

No acumulado de 12 meses, a prévia da inflação tem alta de 5,4%, abaixo dos 5,49% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. No ano, subiu 2,8%. Em maio de 2024, o IPCA-15 foi maior, de 0,44%.

O que diz o mercado

De acordo com analistas do mercado ouvidos pela reportagem do Metrópoles nesta manhã, pouco depois da divulgação dos dados pelo IBGE, a inflação menor que o esperado em maio reforça a tese de que o Banco Central (BC) deve interromper a alta dos juros – mas ainda é cedo para imaginar uma possível redução da Selic.

A elevação da taxa básica de juros é o principal instrumento dos bancos centrais para controlar a inflação. Atualmente, a Selic está em 14,75% ao ano, maior nível em quase duas décadas e sexta alta consecutiva.

Quando o Copom aumenta os juros, como agora, o objetivo é conter a demanda aquecida, o que se reflete nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Assim, taxas mais altas também podem conter a atividade econômica.

Ao reduzir a Selic, por outro lado, a tendência é a de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

“Além da queda da inflação de alimentos, a leitura qualitativa também foi mais benigna, mostrando sinais de desaceleração tanto nas medidas de núcleo como de serviços”, afirma Rafaela Vitoria, economista-chefe do Banco Inter.

“No acumulado de 12 meses, ainda vemos alta na média dos núcleos para 5,1% e serviços subjacentes, para 6,5%, que seguem acima do teto da meta”, pondera a economista.

Segundo Rafaela, “a desaceleração na margem deve consolidar a expectativa de fim de ciclo de alta da Selic e manutenção da taxa em 14,75% a partir da próxima reunião, em junho”.

“Está cedo ainda para falar em cortes. Mas sem novos estímulos fiscais do governo (o que não é óbvio, com tantas medidas sendo anunciadas) e com maior contingenciamento de gastos, o processo de desinflação pode se consolidar e podemos começar a discutir a redução da Selic no final do ano”, avalia.

O economista Maykon Douglas, por sua vez, diz que “o IPCA-15 deste mês veio abaixo do esperado e com uma composição melhor do que a vista nas últimas leituras, com surpresas para baixo em itens como alimentos e nas principais métricas subjacentes”.

“No entanto, os serviços subjacentes estão acima dos 7% desde o fim do ano ado, ao mesmo tempo em que a atividade doméstica e o emprego não dão trégua e têm surpreendido. Isso continua a exigir uma política monetária restritiva por parte do BC”, observa.

Rafael Cardoso, economista-chefe do Banco Daycoval, reforça que “o IPCA-15 deste mês veio com uma leitura qualitativa um pouco melhor”. “Isso não deve ter grandes implicações para o BC. Mas o ajuda no curto prazo, obviamente, com uma inflação mais comportada, para ter mais conforto para o encerramento do ciclo”, afirma.


IPCA-15

  • O IPCA-15 difere do IPCA, que mede a inflação oficial do país, na abrangência geográfica e no período de coleta, que começa no dia 16 do mês anterior. Por essa razão, ele funciona como uma prévia do IPCA.
  • O indicador coleta dados sobre as famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos. Ele abrange: Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador, Curitiba, Brasília e Goiânia.
  • Em abril, o IPCA-15 foi de 0,43% — um recuo de 0,21 ponto percentual em relação à taxa de março (0,64%).
  • A próxima divulgação, referente a junho, será feita em 26 de junho.

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Em outras palavras, se há  aumento da inflação, o dinheiro a a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda
Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles
No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras
De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas
No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda
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Inflação é o termo da economia utilizado para indicar o aumento generalizado ou contínuo dos preços de produtos ou serviços. Com isso, a inflação representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda de um país

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Em outras palavras, se há aumento da inflação, o dinheiro a a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda

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Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles

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No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras

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De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas

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No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda

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No bolso do consumidor, a inflação é sentida de formas diferentes, já que ela não costuma agir de maneira uniforme e alguns serviços aumentam bem mais do que outros

Adam Gault/ Getty Images
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Isso pode ser explicado pela forma de consumo dos brasileiros. Famílias que possuem uma renda menor são afetadas, principalmente, por aumento no preço de transporte e alimento. Por outro lado, alterações nas áreas de educação e vestuário são mais sentidas por famílias mais ricas

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Ao contrário do que parece, a inflação não é de todo mal. Quando controlada, é sinal de que a economia está bem e crescendo da forma esperada. No Brasil, por exemplo, temos uma meta anual de inflação para garantir que os preços fiquem controlados. O que não pode deixar, na verdade, é chegar na hiperinflação - quando o controle de todos os preços é perdido

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Variação e impacto por grupos

Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 18 de março a 14 de abril (referência) e comparados com aqueles vigentes de 13 de fevereiro a 17 de março (base).

Sete dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados registraram variação positiva no mês. Transportes (-0,29%) e artigos de residência (-0,07%) apresentaram variação negativa em maio.

Variação de cada grupo em maio:

  • Alimentação e bebidas: 0,39%
  • Habitação: 0,67%
  • Artigos de residência: -0,07%
  • Vestuário: 0,92%
  • Transportes: -0,29%
  • Saúde e cuidados pessoais: 0,91%
  • Despesas pessoais: 0,50%
  • Educação: 0,09%
  • Comunicação: 0,27%

Impacto de cada grupo no IPCA-15 de maio:

  • Alimentação e bebidas: 0,09 ponto percentual
  • Habitação: 0,10 ponto percentual
  • Artigos de residência: 0 ponto percentual
  • Vestuário: 0,04 ponto percentual
  • Transportes: -0,06 ponto percentual
  • Saúde e cuidados pessoais: 0,12 ponto percentual
  • Despesas pessoais: 0,05 ponto percentual
  • Educação: 0,01 ponto percentual
  • Comunicação: 0,01 ponto percentual

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