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Dólar Às 15h07, o dólar caía 0,4%, a R$ 5,653. Mais cedo, às 12h18, a moeda dos Estados Unidos recuava 0,27% e era negociada a R$ 5,66. Na cotação máxima do dia até aqui, o dólar bateu R$ 5,672. A mínima é de R$ 5,644. No dia anterior, o dólar fechou em em alta de 0,52% frente ao real, negociado a R$ 5,675. Com o resultado, a moeda norte-americana acumula perdas de 0,03% no mês e de 8,17% no ano. Bolsa de Valores O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores do Brasil (B3), operava em alta no pregão. Às 15h09, o Ibovespa avançava 1,18%, aos 139,7 mil pontos. O indicador renovou sua máxima histórica durante um pregão, chegando aos 140.381,94 pontos nesta manhã. Na véspera, o Ibovespa terminou com ganhos de 0,23%, aos 138,1 mil pontos. 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Ibovespa bate recorde e supera 140 mil pontos após IPCA-15. Dólar cai

No dia anterior, o dólar fechou em em alta de 0,52%, negociado a R$ 5,675. Ibovespa terminou com ganhos de 0,23%, aos 138,1 mil pontos

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Notas de dólares empilhadas umas sobre as outras - Metrópoles
1 de 1 Notas de dólares empilhadas umas sobre as outras - Metrópoles - Foto: Getty Images

O dólar operava em baixa nesta terça-feira (27/5), em um dia no qual o mercado volta suas atenções à divulgação de dados da chamada “prévia da inflação” no Brasil.


Dólar

  • Às 15h07, o dólar caía 0,4%, a R$ 5,653.
  • Mais cedo, às 12h18, a moeda dos Estados Unidos recuava 0,27% e era negociada a R$ 5,66.
  • Na cotação máxima do dia até aqui, o dólar bateu R$ 5,672. A mínima é de R$ 5,644.
  • No dia anterior, o dólar fechou em em alta de 0,52% frente ao real, negociado a R$ 5,675.
  • Com o resultado, a moeda norte-americana acumula perdas de 0,03% no mês e de 8,17% no ano.

Bolsa de Valores

  • O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores do Brasil (B3), operava em alta no pregão.
  • Às 15h09, o Ibovespa avançava 1,18%, aos 139,7 mil pontos.
  • O indicador renovou sua máxima histórica durante um pregão, chegando aos 140.381,94 pontos nesta manhã.
  • Na véspera, o Ibovespa terminou com ganhos de 0,23%, aos 138,1 mil pontos.
  • Com o resultado, a Bolsa brasileira acumula ganhos de 2,04% em maio e de 14,58% em 2025.

“Prévia” da inflação

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a “prévia” da inflação oficial do país, mostra que os preços de bens e serviços subiram 0,36% em maio — um recuo de 0,07 ponto percentual em relação à taxa de abril (0,43%).

Os dados referentes ao IPCA-15 foram divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o IBGE, o maior impacto veio da energia elétrica residencial, que registrou variação de 1,68% influenciada pela mudança na bandeira tarifária.

O IPCA-15 difere do IPCA, que mede a inflação oficial do país, na abrangência geográfica e no período de coleta, que começa no dia 16 do mês anterior. Por essa razão, ele funciona como uma prévia do IPCA.

O indicador coleta dados sobre as famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos. Ele abrange Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador, Curitiba, Brasília e Goiânia.

Em abril, o IPCA-15 foi de 0,43% – uma queda de 0,21 ponto percentual em relação à taxa de março (0,64%).

De acordo com o IBGE, o maior impacto veio da energia elétrica residencial, que registrou variação de 1,68% influenciada pela mudança na bandeira tarifária, que ou de verde para amarela no mês.

Embora tenha registrado alta, a prévia da inflação desacelerou em relação ao mês anterior. Isso porque o resultado veio abaixo das expectativas do mercado financeiro, que projetava, em média, alta de 0,43% em maio.

No acumulado de 12 meses, a prévia da inflação tem alta de 5,4%, abaixo dos 5,49% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. No ano, subiu 2,8%. Em maio de 2024, o IPCA-15 foi maior, de 0,44%.

De acordo com analistas do mercado ouvidos pela reportagem do Metrópoles nesta manhã, pouco depois da divulgação dos dados pelo IBGE, a inflação menor que o esperado em maio reforça a tese de que o Banco Central (BC) deve interromper a alta dos juros – mas ainda é cedo para imaginar uma possível redução da Selic.

A elevação da taxa básica de juros é o principal instrumento dos bancos centrais para controlar a inflação. Atualmente, a Selic está em 14,75% ao ano, maior nível em quase duas décadas e sexta alta consecutiva.

Questão fiscal segue no radar

No cenário doméstico, as atenções dos investidores continuam voltadas a Brasília, onde pode ocorrer uma reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT). Seria a primeira conversa entre os dois desde o “bate-cabeça” do governo federal no anúncio de novas medidas fiscais, na semana ada.

Na quinta-feira (22/5), o governo federal anunciou a primeira contenção no Orçamento deste ano, como parte dos esforços para cumprir a meta de gastos do arcabouço fiscal. Serão congelados R$ 31,3 bilhões, dos quais R$ 10,6 bilhões em bloqueio e R$ 20,7 bilhões em contingenciamento.

No mesmo dia, foi publicado o detalhamento no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias (RARDP) do 2º bimestre – documento que avalia a evolução das receitas e despesas primárias do governo federal com o objetivo de acompanhar o cumprimento da meta fiscal.

A meta para 2025 é de déficit primário zero – equilíbrio entre despesas e receitas –, com um intervalo de tolerância que permite um déficit de até R$ 31 bilhões. O arcabouço fiscal autoriza um rombo de até 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB).

O que mais chamou atenção do mercado, no entanto, foi o anúncio inicial de um aumento do IOF, o que gerou repercussão negativa entre os investidores. A Fazenda, que havia determinado uma taxação equivalente a 3,5% sobre as aplicações de investimentos de fundos nacionais no exterior, se viu obrigada a recuar e retomou a alíquota zero, que vigorava até então – o IOF voltou a não incidir sobre esse tipo de operação.

A pasta também informou que as remessas destinadas a investimentos no exterior continuarão sujeitas à alíquota atualmente vigente, de 1,1%, sem qualquer tipo de aumento. O decreto que havia modificado o IOF pretendia arrecadar R$ 20,5 bilhões em 2025, com a elevação das alíquotas, e R$ 41 bilhões em 2026.

Após o recuo do governo, apesar das idas e vindas da equipe econômica, o mercado reagiu positivamente, com queda do dólar e alta do Ibovespa.

A percepção de agentes do mercados é a de que o aumento de alíquotas do IOF pode acabar levando o Banco Central (BC) a interromper o ciclo de elevação da taxa básica de juros (Selic) mais cedo do que o esperado.

A avaliação é compartilhada, entre outros, pelo presidente do Bradesco, Marcelo Noronha, que itiu ter trocado mensagens com Haddad e o alertado sobre a repercussão negativa da medida sobre os mercados.

Segundo o CEO do Bradesco, com base em estimativas feitas pela equipe de economistas do banco, as mudanças na cobrança do IOF equivaleriam a um aumento de 0,2 a 0,5 ponto percentual na Selic. Atualmente, os juros básicos estão em 14,75% ao ano – a maior taxa das últimas duas décadas.

Nessa segunda-feira (26/5), Haddad afirmou que o governo federal ainda deve decidir medidas para compensar o recuo da elevação do IOF para algumas modalidades.

Questionado sobre as medidas de compensação, Haddad ressaltou que o governo tem até o final desta semana para decidir como compensar, mas não deu pistas de como será feito. “Se com mais contingenciamento ou com alguma substituição”, disse.

A declaração do ministro da Fazenda ocorreu após a abertura do Fórum Nova Indústria Brasil, evento promovido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Rio de Janeiro.

Semana ainda tem emprego e PIB

A última semana de maio ainda será marcada pela divulgação de mais dados econômicos no Brasil e nos EUA.

Na quarta-feira (28/5), serão divulgados os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) referentes ao mês de abril.

No dia seguinte, será a vez do índice oficial de desemprego no Brasil, divulgado pelo IBGE.

Também na quinta-feira (29/5), saem os dados do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no primeiro trimestre e dos pedidos de seguro-desemprego.

Encerrando a semana, na sexta-feira (30/5) sai o resultado do PIB do Brasil.

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