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Dólar abre em alta com desaceleração global e Orçamento em foco

Na véspera, o dólar fechou em alta de 0,5%, cotado a R$ 5,675, interrompendo uma série de sete quedas consecutivas. Ibovespa fechou em queda

atualizado

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Imagem de várias cédulas de dólar e real - Metrópoles
1 de 1 Imagem de várias cédulas de dólar e real - Metrópoles - Foto: Carol Smiljan/NurPhoto via Getty Images

O dólar operava em alta na manhã desta sexta-feira (21/3), última sessão do mercado nesta semana, em meio à preocupação dos investidores acerca de uma possível desaceleração econômica global em 2025.


O que aconteceu


Desaceleração

Assim como no dia anterior, os investidores do mercado repercutem nesta sexta-feira perspectivas mais negativas a respeito do crescimento da economia mundial neste ano, especialmente nos EUA e na Europa.

Na última quarta-feira (19/3), dia em que o Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA) anunciou a manutenção da taxa básica de juros no intervalo de 4,25% a 4,5% ao ano, a autoridade monetária atualizou suas projeções para os indicadores da economia norte-americana e reduziu a perspectiva de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país de 2,1% para apenas 1,7% em 2025.

Em meio ao clima de incerteza, amplificado pelos rompantes de Trump e por uma dura política tarifária que colocou o mundo à beira de uma guerra comercial, a hipótese de os EUA entrarem em recessão foi reforçada pelo GPDNow – uma espécie de “monitor do PIB” elaborado pelo Federal Reserve de Atlanta. Em sua última leitura, no início de março, a estimativa era a de uma queda anualizada de 2,5% do PIB no primeiro trimestre, bem diferente da projeção anterior (alta de 2,3% para o período).

De acordo com um relatório elaborado por analistas do JPMorgan, a economia dos EUA deve avançar apenas 1% entre janeiro e março (ante 1,5% da estimativa anterior do banco) e a probabilidade de recessão nos próximos 12 meses chega a 40%. O Goldman Sachs, mais moderado, fala em 20%. A consultoria BCA Research, mais pessimista, indica uma chance de 75% de que o país entre em recessão técnica nos próximos três meses.

Na quinta-feira (20/3), a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, disse que a possível guerra comercial entre os EUA e a União Europeia (UE) pode resultar na diminuição do crescimento econômico europeu neste ano.

Durante audiência no Parlamento Europeu, Lagarde criticou a política tarifária do governo do presidente dos EUA, Donald Trump, que impôs taxas adicionais de 25% sobre importações da Europa.

Segundo a chefe da autoridade monetária do bloco, o “tarifaço” de Trump pode representar uma queda de até 0,5 ponto percentual na taxa de crescimento do PIB da UE em 2025, além de aumentar a inflação.

Lagarde defendeu ainda que os países europeus se integrem a outros mercados para compensar as perdas com as tarifas dos EUA. Na semana ada, o governo Trump implementou tarifas de 25% sobre importações de aço e alumínio em todo o mundo. A partir de abril, entrarão em vigor outras medidas contra a UE.

“O aumento das fricções comerciais é prejudicial ao crescimento e ao bem-estar globais. Eles aumentam os custos, interrompem a produção e, frequentemente, levam a um ajuste das cadeias de suprimentos. Isso também encoraja políticas retaliatórias de ‘olho por olho’, minando ainda mais os benefícios do livre comércio”, afirmou Lagarde a parlamentares europeus.

Orçamento aprovado

Em um dia mais esvaziado na agenda econômica, o mercado financeiro também repercute, no cenário doméstico, a aprovação do Orçamento pelo Congresso Nacional, que ocorreu na véspera.

O Orçamento da União para 2025 deveria ter sido aprovado no ano ado, mas a votação foi adiada diversas vezes, em meio à discussão sobre emendas parlamentares com o Supremo Tribunal Federal (STF) e também à votação do pacote de ajuste fiscal enviado pela equipe econômica do governo federal. No final, a votação foi realizada com três meses de atraso.

O parecer do relator, Angelo Coronel (PSD-BA), foi protocolado na madrugada desta quinta. Nos últimos dias, o governo federal encaminhou diversos ofícios com pedidos de ajustes na destinação dos recursos públicos.

No início da tarde, o Orçamento havia sido aprovado na Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso, de forma simbólica e sem a aprovação de qualquer destaque, ou seja, de trechos apresentados por parlamentares que pudessem alterar o texto do relator.

O relatório aprovado na CMO prevê R$ 15 bilhões de superávit nas contas públicas, o que cumpre a meta do governo de zerar o déficit público neste ano.

A previsão é que o resultado primário apresente déficit de R$ 40,4 bilhões, equivalente a -0,33% do Produto Interno Bruto (PIB). O valor total, porém, não considera as exclusões das despesas com precatórios (seguindo decisão do STF sobre o tema) e o aumento da arrecadação, por isso a diferença.

O texto aprovado prevê um total de R$ 50,5 bilhões em emendas parlamentares. Desse total, há R$ 39 bilhões em emendas impositivas e R$ 11,5 bilhões em emendas de comissão, que o governo pode cortar se julgar necessário.

No Orçamento de 2024, o valor total destinado às emendas foi de cerca de R$ 52 bilhões.

As emendas individuais e as emendas de bancada são de caráter impositivo, ou seja, o governo federal é obrigado a executar o montante indicado pelos parlamentares. Já as emendas de comissão não são impositivas e podem ser alvo de bloqueios, contingenciamento e até cancelamento, se o Executivo precisar fazer cortes para fechar as contas públicas durante o ano.

Ibovespa

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores do Brasil (B3), operava em leve alta no início do pregão.

Às 14h25, o indicador subia 0,19%, aos 132,2 mil pontos.

No dia anterior, depois de seis altas consecutivas, o indicador fechou em baixa de 0,38%, aos 132 mil pontos.

Apesar do resultado, o Ibovespa acumula ganhos de 7,5% em março e 9,75% em 2025.

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